Sabe-se lá porque os gatos aparecem em livrarias e/ou bibliotecas. Talvez seja pelo jeito reservado de ser que eles gostem destes ambientes calmos.
Ou quem sabe, eles se sentem atraídos pelo intelecto das pessoas. Vale lembrar que o escritor Guimarães Rosa tinha vários bichanos e costumava dizer: “Os gatos são muito mais fiéis ao dono. Já os cachorros se parecem com certos diplomatas, abanam o rabo para qualquer autoridade”
Os peludos são realmente encantadores, sabem cativar seu público e o melhor de tudo, a presença deles faz com que as pessoas interajam entre si e eles se tornam o assunto da conversa invariavelmente.
Nas histórias a seguir, eles provam que a fama de gostar do lugar e não das pessoas é pura injustiça! Eles são apenas low profile na demonstração de carinho, eles escolhem as pessoas que vão fazer um chamego, diferente dos seus concorrentes, os cães.
Um clássico no fim dos anos 80
Era um dia de inverno de 1988 na cidade de Spencer no estado de Iowa, quando a bibliotecária Vicky Myron começou ouvir barulhos estranhos e encontrou um gatinho dentro da caixa de devolução de livros.
O filhote estava sujo e faminto e Vicky começou a cuidar dele e o batizou com o nome de Dewey. Ela percebeu o seu potencial e pediu ao conselho da biblioteca que deixasse ele ficar e o pedido foi aceito.
A partir daí, aquela cidade que vivia o legado de uma grande crise agrícola de 1980, passou por uma transformação e o bichano foi o grande causador disso.
Ele transformou a biblioteca de uma cidade num verdadeiro ponto de encontro. Tornou-se alvo de disputa dos carinhos, além de se divertir pulando entre uma prateleira e outra, andando nos carrinhos de livros, brincando de esconde-esconde e tirando sua soneca de praxe dentro das caixas.
Segundo Vicky, as pessoas saíam da biblioteca alegres, além de lerem mais. E também foi a inspiração para ela escrever “Dewey, um gato entre livros”, que se tornou um best seller.
Todo gato tem um potencial sensitivo e segundo sua cuidadora, Dewey se aproximava sempre dos que mais precisavam.
Ele morou na biblioteca até morrer em 2006 e foi imortalizado com uma pequena estátua de bronze.
Assistam à uma reportagem especial da TV Pública de Iowa que traz a história deste gato encantador. O vídeo é sem legenda, áudio original em inglês.
E com vocês “The great Catsby”
O cenário é um sebo na vila de Davie na Flórida chamado “Second Edition Bookshop” (Livraria Segunda Edição, numa tradução livre) com um acervo de 65 mil livros de propriedade de Danielle Whatley.
Em 2013 ela resgatou um gato amarelo e o chamou de “Catsby”, numa referência ao “Grande Gatsby”, de F. Scott Fitzgerald, um clássico da literatura norte-americana.
Seu jeitão blasé de ser o tornou famoso, a ponto de ser considerado o CEO da livraria de livros usados e conseguir mais de 33 mil seguidores no Instagram.
Danielle confessa que não queria sobrecarregar as páginas profissionais com imagens do gato, achava que ninguém gostaria de segui-lo e para sorte de Catsby, ela estava completamente errada.
Para sua surpresa, o bichano ganha presentes dos seus seguidores espalhados pelo mundo. A livreira espera que a presença de Catsby estimule as pessoas a buscarem o prazer de abrir um livro.
Apesar do vídeo não ter legenda e com áudio original em inglês, é interessante a reportagem do Sun Sentinel.
Na compra de um livro, adote um gatinho
A Books and Coffee da Otis & Clementine é uma livraria nos arredores de Halifax, na Nova Escócia, Canadá, que oferece muito mais que uma boa leitura e café: ela tem gatinhos fofos! E são muitos espalhados pelos sofás e estantes de livros .
E o freguês pode adotar, levar para sua casa. Os gatinhos da livraria não são apenas transeuntes recolhidos do frio. Eles são fornecidos pelo abrigo e grupo de resgate South Paw Conservation Nova Escócia.
Contudo esta adoção não é tão facilitada assim. A pessoa tem que apresentar referências provando que será um bom “pai ou mãe” pro seu gato e desembolsar U$ 255,00, cerca de CR$ 822,00. Só que nesta taxa de adoção já estão inclusas quaisquer despesas médicas.
A dona da livraria, Ellen Helmke, disse que mais de 30 já foram adotados e tem percebido que as pessoas vão lá não só pelos livros, mas também para vê-los.
Ela se orgulha de saber que seu trabalho tem causado alegria e emoção em seus fregueses quando eles se deparam com estas fofuras irresistíveis.
Fontes: Catioro Reflexivo, IPTV, Sun Sentinel
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