O Tao-Te-Ching, livro sagrado do taoísmo, já dizia há mais de um milênio que temos dois lados. Há um lado que olha para fora. Olhando para fora defrontamo-nos com o mundo da multiplicidade, 10 mil coisas que se impõem aos nossos sentidos, nos dão ordens, nos atropelam, e nos enrolam aos trambolhões, como aquelas ondas de praias de tombo. Mas há um outro lado que olha para dentro. Aí nos defrontamos com uma única coisa, o desejo mais profundo do nosso coração, aquela coisa que, se a tivéssemos, nos traria alegria. Jesus contou a parábola de um homem que tinha muitas joias e que, ao encontrar uma única pérola maravilhosa, vendeu as muitas para comprar uma única.
No primeiro lado mora o conhecimento, a ciência, a bolsa de valores, a cotação do dólar, as coisas que se podem comprar, e todas as coisas que compõem a nossa vida de fora.
Essas coisas são “meios para se viver” – ferramentas que podemos usar. No segundo lado mora a sabedoria, que é a capacidade para discernir as coisas que valem a pena. Num bufê, você encheria o seu prato com tudo o que está na mesa? Somente um tolo faria isso. Você consultaria o seu desejo: “De tudo isso que está à minha frente, o que é que realmente desejo comer?”.
Tolos são aqueles que, seduzidos pela multiplicidade, se entregam vorazmente a ela. Eles acabam tendo uma terrível indigestão… Sábios são aqueles que, da multiplicidade, escolhem o essencial.
Simplicidade é isso: escolher o essencial.
Rubem Alves, no livro “Ostra feliz não faz pérola”. Editora Planeta, 2008.
Ler não é simplesmente decodificar palavras, mas também interpretá-las. Aquele que consegue ler a sua…
Cecília Meireles nasceu no comecinho do século 20, em 7 de novembro de 1901. Apesar…
Realmente não temos tido bons motivos para rir e listar esses motivos não é necessário,…
Especialistas em comunicação afirmam que a Europa Ocidental e Estados Unidos já conheciam reality shows…
O dicionário Priberam online define a palavra Holocausto como: [ RELIGIÃO] Sacrifício em que a…
Portulaca oleracea, mais conhecida como Beldroega. Ninguém dá nada por ela, chamam de mato, erva…