Cultura

Nos 90 anos de Fernanda Montenegro, algumas de suas frases impactantes

Seu nome de batismo é Arlete Pinheiro da Silva Torres, nascida em Campinho, subúrbio carioca,  teve na sua juventude uma oportunidade que foi decisiva para sua vida: um concurso para ser locutora da Rádio MEC e conquistou a vaga.

A rádio ficava ao lado da faculdade de Direito a UFRJ, onde funcionava um teatro amador que o pessoal da rádio frequentava e ela foi se apaixonando pelo ofício.

Seu primeiro papel como atriz foi na década de 50 na peça “Alegres Canções nas Montanhas” ao lado daquele que viria a ser seu marido, Fernando Torres.

Ainda nos anos 50 foi contratada pela TV Tupi no Rio de Janeiro e lhe pediram para adotar um nome artístico, chamativo e foi aí que nasceu Fernanda Montenegro.

Em 70 anos de carreira, Fernanda interpretou os mais diversos personagens: da cafetina, trambiqueira até ricas sofisticadas e clássicos como Medéia.

Já esteve entre as famosas de Hollywood, quando indicada ao Oscar de melhor atriz por “Central do Brasil”. Embora não tenha ganho a estatueta, Fernanda por si só, já é um prêmio, ou melhor, um ícone do nosso teatro, cinema, tv e da nossa cultura.

Aos 90 anos, completados recentemente, ela é uma referência não só pelo talento, como também pela sua visão de mundo. Seu público acaba de ganhar um presente: a autobiografia  “Prólogo,ato e epílogo” em que fala de sua trajetória e casos de bastidores. Enfim, uma mulher que vive apaixonadamente o seu tempo e está longe de parar de trabalhar.

Vejam suas citações mais célebres:

“Nossa deformação cultural nos faz pensar que cabe a um segmento da sociedade levar cultura a outro. Nós temos é que buscar a cultura no povo, dando condições para que ela brote.“

“Nosso critério não é o de escolher papéis, mas procurar peças que queiram dizer alguma coisa. Fazer teatro é um destino.“

“Se você exerce a sua vocação, metade da sua vida está resolvida.“

“Agora, só vou ler um roteiro se tiver um personagem inteiro para mim, e não apenas a boa vizinha, a maluca da cidade ou a avó de não sei quem.“

“Investir em cultura não é caridade: é uma parceria que ajuda a projetar o Brasil internacionalmente.“

“Gostaria que todos os ministérios tivessem com o dinheiro público a acuidade que o Ministério da Cultura tem conosco.“

“Sou uma avó que trabalha demais, que ainda não teve tempo de sentar com seus netos para contar as boas histórias da vida. Estou esperando a minha aposentadoria. O problema é que, quando isso acontecer, os netos já estarão velhos demais.“

“Da minha geração, quem ainda não foi para o buraco esta aí também na batalha.“

“Hollywood está longe de me almejar. Sou feliz de ter nascido nesse país, de ter o carinho de um público que sempre me prestigiou.“

Fonte: Citações

Revista Ecos da Paz

Viver em harmonia é possível quando abrimos o coração e a mente para empatia e o amor.

Share
Published by
Revista Ecos da Paz

Recent Posts

Quem você chama de herói?

Ler não é simplesmente decodificar palavras, mas também interpretá-las. Aquele que consegue ler a sua…

3 anos ago

A viagem interior de Cecília Meireles em 7 poemas

Cecília Meireles nasceu no comecinho do século 20, em 7 de novembro de 1901. Apesar…

3 anos ago

“Uma trégua para a alegria” – uma boa reflexão de Lya Luft

Realmente não temos tido bons motivos para rir e listar esses motivos não é necessário,…

3 anos ago

Reality shows não são mais os mesmos

Especialistas em comunicação afirmam que a Europa Ocidental e Estados Unidos já conheciam reality shows…

3 anos ago

O Brasil também teve Holocausto

O dicionário Priberam online define a palavra Holocausto como: [ RELIGIÃO] Sacrifício em que a…

3 anos ago

Beldroega, uma PANC no combate à Diabetes

Portulaca oleracea, mais conhecida como Beldroega. Ninguém dá nada por ela, chamam de mato, erva…

3 anos ago