Depois das festas de final de ano, chegam outras “dolorosas”! IPTU, IPVA, matrícula dos filhos, uniformes e material escolar. Despesas que as famílias não tem como escapar.
Pensando em amenizar o bolso e também destacar o conceito de sustentabilidade, o Colégio Franciscano Pio XII no bairro do Morumbi, adotou uma medida que vai muito além da exaustiva peregrinação pelas papelarias da cidade na busca do menor preço: a Bibliotroca, que nada mais é que o bom e velho escambo.
A ideia deu tão certo, que esta prática acontece há 15 anos no colégio.
Como funciona?
Mary Elisabeth Azevedo, mãe de uma das alunas, é uma das voluntárias e coordena o projeto há 12 anos. Segundo ela, raramente os estudantes reaproveitam os livros didáticos para o ano seguinte, então por que não compartilhar?
A economia que as famílias fazem com este tipo de prática depende da série que o(a) aluno(a) esteja. Por exemplo, no Ensino Fundamental I, do 1º a 5º ano, a economia em livros paradidáticos (de leitura) chega a uns R$ 200 a R$ 300 reais; os livros didáticos são consumíveis, por isso não são trocados.
O mesmo acontece com o ensino médio. Já no Ensino Fundamental II, do 6º a 9º ano, a economia chega a R$800 a R$1000 reais, porque podem ser trocados livros didáticos e paradidáticos (leitura). Desta forma, os estudantes tomam consciência do quanto é investido em sua educação.
“É bom para os alunos e para os pais, a adesão é muito grande. Algumas pessoas não gostam de pegar nada em troca, mas mesmo assim vem aqui doar material para que seja repassado. Assim, funciona bem para todo mundo”, afirma.
Para participar do projeto, os estudantes devem entregar os livros em bom estado e os professores são fundamentais, pois os incentivam a escrever a lápis ao invés da caneta. Para o aluno que efetuar a doação e não tiver interesse em nenhum item, a Bibliotroca oferece créditos com prazo indeterminado.
E a economia não pára por aí, há sete anos o projeto começou aceitar os uniformes em bom estado usando as mesmas regras usadas para os livros.
“As crianças crescem e os uniformes acabam ficando pequenos, mas, muitas vezes,ainda estão em perfeitas condições de uso. Então fazemos uma avaliação para checar se não estão muito desgastados e os aprovados são disponibilizados para a troca”, explica a coordenadora. Os trajes podem ser trocados, peça por peça, o que proporciona ainda mais economia às famílias.
Mary Elisabeth tem uma filha de 14 anos e com relação aos uniformes, segundo ela, a economia é cerca de R$ 600,00 por ano.
Brinquedos usados ajudam sul-africanos
Em Goiás, a escola Impacto da rede privada de ensino implementou o “Projeto África” para angariar fundos para ajudar as crianças sul-africanas.
Tudo começou quando a direção do colégio soube do trabalho voluntário em hospitais e orfanatos realizado por uma ex-aluna e resolveu abraçar a causa. A ação que angariou fundos para ajudar crianças na África do Sul foi coordenada pelos alunos da educação infantil e fundamental I da instituição.
Os alunos montaram um grande bazar de brinquedos usados em bom estado. Eles mesmos limparam as peças, precificaram, organizaram o local de exposição e também cuidaram do caixa.
Foram arrecadados R$ 1.500,00 para o “Projeto África” através da plataforma Fraternidade sem Fronteiras e esta iniciativa instigou os alunos a criar outras iniciativas ajudando asilos e comunidades carentes.
Para a diretora do Colégio Impacto, Rejane de Menezes, os resultados da atividade foram muito além do financeiro. “Contribuir com uma causa fez com que houvesse uma mudança comportamental e uma quebra de paradigmas em todos os envolvidos, isto fez toda a diferença.”
Qualificação em Educação Ambiental dos docentes da rede pública
O Ministério da Educação em parceria com a UNB ( Universidade de Brasília) e a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEDDF) promovem o projeto de extensão Escolas Sustentáveis e Com-Vida que conta com a participação de 50 escolas públicas do DF além de terem formado 90 professores em educação ambiental.
Este curso começou no fim de 2014 como parte das iniciativas da Rede Nacional de Formação Continuada dos Profissionais do Magistério da Educação Básica Pública (Renafor), instituída pelo MEC em 2011. Ele é viabilizado por meio de repasse de recursos às instituições federais de ensino superior. Um dos objetivos do projeto é a criação de comissões de meio ambiente e qualidade de vida nas escolas e comunidades escolares.
O professor Adriano Galvão de Carvalho, do Centro de Ensino Fundamental Tele Brasília (Cetelb) de Riacho Fundo, um dos cursistas, explica o passo a passo do curso, que propõe, inicialmente, a análise da história, relações, saúde e práticas ambientais específicas de uma escola. Com base nesse diagnóstico, são elaboradas e implantadas ações para solucionar os problemas encontrados. Nesse caso, a primeira iniciativa foi a criação de uma equipe de monitoramento ambiental, com a participação de alunos, funcionários e docentes.
Dicas para uma escola sustentável
Quebrar paradigmas, implantar novos hábitos requer persistência e paciência e acima de tudo o comprometimento de todos.
Fonte: Rede de Experiências , MEC, Portabilis
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