Saúde e equilíbrio

Gatoterapia: os momentos de fofura que ajudam a cuidar da sua saúde

Se vocês não tem alergia à eles, então, bem-vindos ao mundo dos gatos. Agora, se você tem apenas implicância, pura e simples, eis aqui uma oportunidade para rever os seus conceitos.

A Revista Ecos da Paz já publicou algumas reportagens sobre a boa relação entre os seres humanos e estes felinos e o quanto podemos aprender com eles.

No Egito antigo, os gatos protegiam as colheitas dos ataques dos ratos e assim sua domesticação aconteceu e até se tornou um ser sagrado.

Nos hieróglifos, a presença da deusa Bastet (corpo de mulher e cabeça de gata) era uma constante. Ela simbolizava a luz, o calor, a energia protetora das mulheres, a fertilidade do solo e também conduzia os mortos.

A partir daí, os gatos se tornaram os guardiões do outro mundo.

Os gatos limpam a energia das pessoas e dos ambientes. Foto: Pixabay

Como a gatoterapia funciona?

Da mesma forma que os cavalos ( hipoterapia) complementam o tratamento para crianças autistas, ou vítimas de paralisia cerebral e também para elevação da autoestima, os gatos têm se destacado com outros tipos de pacientes.

A revista Scientific American já revelou o poder de cura do ronronar dos gatos. 

Os pesquisadores disseram que a frequência do ronronar deles fica entre 25 e 150 hertz. Por isso, ao ronronar, eles realizam a autocura, porque isso estimula os músculos e ossos, o que gasta pouca energia e ainda promove a cura de suas células.

Apesar de não haver um estudo científico, a gatoterapia tem sido recomendada também para pessoas que sofrem de algum tipo de demência como o Alzheimer.

Ao fazerem algum carinho nos bichanos, elas podem ter lembranças, retardando assim, a degeneração neuronal que sofrem.

Por sua vez, o ronronar deste animal estimula algumas terminações nervosas fundamentais na hora de se lembrar de histórias passadas.

Esta terapia também é indicada para aqueles que sofrem de ansiedade, estresse, depressão e de doenças cardíacas.

Quando se cria uma relação de afeto e cuidados, isto proporciona uma melhora na qualidade de vida do paciente.

De acordo com a diretora do  Istituti di Ricovero e Cura Gruppo Iseni Sanità di Lonate Pozzolo, Andrea Macchi, o contato com pelo de gato produz oxitocina, o hormônio felicidade e dá uma sensação relaxante, que influencia a  pressão sanguínea e sobre os batimentos cardíacos.

Ainda, segundo ela, o gato tem dificuldade para confiar e contar com o ser humano. Isto  estimula nas pessoas o autocontrole e um esforço mais prolongado para se relacionar com o bichano. 

Ronronar é uma resposta imediata da atenção dada ao animal. Desta forma, ambos  relaxam naturalmente e o paciente ganha enormes benefícios a nível cardiovascular, prolongando e melhorando a sua vida.

Outros benefícios 

Além de ajudar no tratamento dos transtornos de ansiedade, depressão e estresse, devido ao seu ronronar,  os felinos se revelam uma grande companhia.

Para quem mora sozinho (a) é um companheiro ideal. São independentes e adoram brincar, apesar do ar blasé.

Curiosos por natureza, eles vão te proporcionar muitas risadas.

Assim como os cães, os gatos também gostam de brincar. Foto: Pixabay

Ter um gato(a) proporciona uma oportunidade de dar responsabilidade aos seus filhos.

A partir do momento que se deixa claro para as crianças que bicho de estimação não é um brinquedo que pode ser descartado, que é um ser que exige cuidados, há o estímulo do ato de cuidar e do afeto.

Quando os felinos aprendem a usar a caixa de areia para fazer suas necessidades, o trabalho com eles se torna mais fácil. 

Eles mesmos se banham, mas de vez em quando é bom dar banho com água e sabão e secar bem. 

Nesta relação ancestral com seus bichos de estimação, o homem deve levar em conta a reciprocidade.

Assim como eles proporcionam momentos de alegria e carinho e ajudam na manutenção  do nosso equilíbrio emocional, eles esperam a mesma retribuição.

Fonte: A mente maravilhosa

Revista Ecos da Paz

Viver em harmonia é possível quando abrimos o coração e a mente para empatia e o amor.

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