Cultura

Filmelier, o cardápio digital da sétima arte

Nos anos 80, um dos programas de sexta-feira era correr para locadora de filmes, que nos primórdios era em VHS, escolher os filmes para maratonar durante o fim de semana, e ai de você se esquecesse de rebobinar as fitas!

Com a chegada do DVD, as multas por tal “delito” foram extintas e as locadoras deram espaço às plataformas de vídeos on demand como Youtube, Netflix, Amazon Prime Video, Globoplay e tantas outras.

Neste universo infinito de produções cinematográficas o usuário ficou perdido, sentindo falta daquele balconista da vídeo locadora que sabia não só a localização exata do filme como também as dicas de lançamentos e tinha sempre uma sugestão de filme ao gosto do freguês.

Baseado neste conceito, a empresa Sofá Digital lançou em 2017 o portal Filmelier, que agrega todas as informações sobre os filmes como elenco, ficha técnica, duração e ano de lançamento e também as avaliações de sites especializados para cada título. 

Além desta informação básica, o portal informa a lista de plataformas em que cada filme está disponível, assim evita a perda de tempo na busca. Ao final de cada ficha, o portal sugere títulos relacionados.

Foto: Divulgação

Um super guia de filmes

O banco de dados tem mais de 4 mil títulos e continua crescendo, afinal, as produções não param. E uma grande sacada do portal foi fazer listas agrupando os filmes por diversos critérios como: gênero, estilo, elenco e data de lançamento em cada plataforma.

Quem costuma acompanhar as sequências de blockbusters descobre que nem sempre todos os filmes da franquia estão na mesma plataforma confiram como funciona no “Guia para assistir aos filmes de Star Wars”.

O Filmelier também traz listas de filmes europeus como os do diretor polonês Krzysztof Kiéslowski, da famosa trilogia dos anos 90 “A liberdade é Azul”, “A Fraternidade é Vermelha” e a “Igualdade é Branca”.

Fábio Lima, diretor executivo da Sofá Digital, afirma que as listas são um trabalho de curadoria realizado pela equipe do portal, mas que não tem um caráter de crítica cinematográfica.

Ele conta que seu portal já levou mais de 540 mil acessos a filmes nas plataformas de streaming por assinatura, como Netflix, Amazon Prime Video e Telecine; e a 3,1 milhões de acessos a sites de aluguel ou compra de filmes, como Apple TV/iTunes, NOW, YouTube e Google Play. 

Na duas modalidades o catálogo é diferente: a oferta avulsa traz praticamente todos os filmes que já passaram pelo cinema, enquanto os serviços de assinatura possuem uma biblioteca mais limitada. 

Além das informações sobre os filmes, há também um link de notícias sobre eventos e premiações, o mercado de cinema, tutoriais sobre as plataformas, mercado de streaming e as novidades de aplicativos para tv e aparelhos que transformam a maneira de assistir aos filmes na tv.

E aí, vamos preparar a pipoca?

Revista Ecos da Paz

Viver em harmonia é possível quando abrimos o coração e a mente para empatia e o amor.

Share
Published by
Revista Ecos da Paz

Recent Posts

Quem você chama de herói?

Ler não é simplesmente decodificar palavras, mas também interpretá-las. Aquele que consegue ler a sua…

3 anos ago

A viagem interior de Cecília Meireles em 7 poemas

Cecília Meireles nasceu no comecinho do século 20, em 7 de novembro de 1901. Apesar…

3 anos ago

“Uma trégua para a alegria” – uma boa reflexão de Lya Luft

Realmente não temos tido bons motivos para rir e listar esses motivos não é necessário,…

3 anos ago

Reality shows não são mais os mesmos

Especialistas em comunicação afirmam que a Europa Ocidental e Estados Unidos já conheciam reality shows…

3 anos ago

O Brasil também teve Holocausto

O dicionário Priberam online define a palavra Holocausto como: [ RELIGIÃO] Sacrifício em que a…

3 anos ago

Beldroega, uma PANC no combate à Diabetes

Portulaca oleracea, mais conhecida como Beldroega. Ninguém dá nada por ela, chamam de mato, erva…

3 anos ago