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É preciso melhorar a relação dos idosos com a tecnologia

O pessoal da terceira idade está mais conectado do que nunca, mas será que eles conseguem acompanhar as mudanças?

Uma coisa é certa: do celular simples ao smartphone, eles não se intimidam com a tecnologia, pois demonstram muita disposição para aprender.

 

E as trapalhadas com os aplicativos acabam virando mais uma história para se divertirem. O que falta é treinamento, clareza nas instruções e apoio.

A tecnologia que ajuda

Os GPS Dokodemo Shoes (sapato com GPS) é uma invenção japonesa, que ajuda idosos com demência a serem encontrados, quando se distanciam muito de suas casas.

A empresa japonesa Wish Hills pensa em expandir suas vendas para o mercado internacional. Foto: Divulgação

Quando o idoso se afasta até 500 metros de casa, dependendo do número programado, uma notificação é enviado ao dispositivo móvel, que mostra a posição do usuário em um mapa para que seja mais fácil iniciar a procura.

Por enquanto, a empresa Wish Hills só vende os sapatos para o mercado interno, pois 25% da população está acima dos 65 anos. Os sapatos são caros, custam cerca de U$ 298,00

Os tablets e celulares já foram incorporados à rotina dessa população não só para monitorá-la  na questão de segurança como também de acidentes. Os sensores de queda são bastante usados.

Tem que conhecer o seu público

A tecnologia contribui para a socialização dos idosos, os torna mais independentes e os estimula na direção de novos conhecimentos.

Contudo, os fabricantes têm que levar em conta a limitação física e cognitiva que esta população apresenta ao longo do caminho.

Se para as gerações anteriores, que pegaram a passagem do analógico para o digital, às vezes é difícil acompanhar a rapidez das mudanças, imagina para eles?

Será que o problema está mesmo entre a cadeira e o teclado? Foto: Portal do Envelhecimento

Para as dificuldades motoras, por exemplo, é necessário criar hardware com recursos corrigíveis como um teclado com botões grandes, alças, tamanho de fonte aumentado, leitores de tela e sintetizador de fala.

Nem todos os idosos se sentem confortáveis com um smartphone e eles não podem usar aplicativos, como os de transporte. A eficácia da solução para este público é baseada na simplicidade.

É preciso também pensar nos cuidadores. Os sensores em tempo real ajudam a manter um olho virtual o tempo todo.

O monitoramento diário de toda rotina do idoso ajuda identificar possíveis mudanças de comportamento e do estado de saúde.

Os assistentes virtuais podem ler livros e notícias, regular a temperatura e enviar mensagens.

Há também as ferramentas que ajudam na organização da agenda do idoso para horários de remédios e consultas.

Na fase de desenvolvimento de produtos, as empresas que ainda não perceberam este mercado consumidor que só cresce no mundo inteiro, devem se apressar, pois correm o risco de ter seus produtos encalhados nas prateleiras.

Fonte: Portal do Envelhecimento, Maturi, Comunicare

 

 

 

 

 

Revista Ecos da Paz

Viver em harmonia é possível quando abrimos o coração e a mente para empatia e o amor.

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