Saúde e equilíbrio

Banana, uma fruta poderosa nas versões amarela, verde e azul

 

Não, você não leu errado e tão pouco é truque do photoshop!
Provavelmente você conhece banana prata, d´água, ouro, maçã, da terra e banana figo ( se esqueci alguma, podem falar), mas eis que surge a Blue Java.

Ela é conhecida como “banana sorvete”, porque tem a textura de um sorvete e aroma de baunilha, é sua característica mais marcante.

A banana é de clima tropical, porém a Blue Java resiste ao frio e aos ventos castigantes e sua árvore pode chegar a altura de 6 metros.

Os frutos variam entre 18 a 23 centímetros de comprimento e ela chama a atenção pela cor azul prateada quando os frutos ainda não estão maduros, e todos que a provam nessa etapa dizem que quanto menos madura, melhor ela é.  E quando madura, a cor muda para um amarelo pálido.

De acordo com a Sociedade Internacional da Banana, a banana azul teve seus primeiros cultivos na Índia e foi levada para outros países posteriormente.

Banana azul por dentro. Foto: Soc. Inter. da Banana

Segundo a Embrapa (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária), não há registros de cultivo de banana azul no Brasil, e  também se desconhece alguma pesquisa sobre a fruta.

Apesar de não ser cultivada por aqui, ela pode ser encontrada na América Central, no Havaí e no Equador onde é usada para fazer uma receita parecida com a nossa coxinha.

A chef curitibana Taíssa Schuartz aprendeu a fazer um risole de banana azul que nem leva farinha de trigo, apenas a massa da fruta. Uma receita ideal para quem é alérgico a glúten.

Segundo a chef, o salgado fica com um leve aroma de baunilha e pouco gosto de banana. Se por um acaso alguém topar com uma banana azul, aí vai a receita:

– Corte as extremidades da banana e coloque pra cozinha na água com sal por 15 a 20 minutos, quanto menos madura melhor.
– Retire a casca com cuidado e com um rolo ou garrafa de vidro abra a massa até adquirir a consistência da massa de salgado frito.
– Recheie e frite

Os benefícios da nossa banana amarelinha

Riquíssima em potássio e vitamina B, ela ajuda a baixar a pressão arterial. Quando estamos com estresse, há uma queda nos níveis de potássio e a banana ajuda a reequilibrá-lo no organismo.

Ao incluí-la na dieta, os problemas de constipação, mal funcionamento do intestino acabam sem precisar usar laxantes.

Ela sacia a fome entre as refeições, evitando que se coma as famosas besteirinhas, além de equilibrar o nível de açúcar no sangue evitando o cansaço.

Azul, amarela e verde

Explorando as matizes de cores desta poderosa fruta, chegamos na banana verde que tem as mesmas propriedades da banana madura (amarela), além disso, ela tem sido muito explorada na culinária vegana em forma de biomassa.

Sua textura favorece na confecção de pães e bolos sem glúten e doces sem lactose na forma de brigadeiro, que por ser espessante, dá mais consistência no preparo dos pratos.

Ela substitui boa parte das receitas que utilizam óleo, maionese, creme de leite e qualquer outro espessante e não altera o sabor ou interfere no sabor do prato.

A biomassa também pode ser adicionada em sucos. A orientação é não ultrapassar o consumo de duas colheres de sopa de biomassa de banana verde por dia.

Quando a biomassa de banana verde é feita em casa, ela pode ser guardada na geladeira por sete dias ou congelada por até dois meses. Para descongelar basta deixar a biomassa em temperatura ambiente ou aquecê-la em banho-maria.

 

E aí vai a receita de biomassa de banana verde 

Retire as bananas do cacho com cuidado, preservando os talos e
lave as bananas com água e sabão.

Coloque no fogo uma panela de pressão com água até a metade e deixe ferver. Assim que a água ferver, coloque as bananas higienizadas na água quente da panela de pressão para que levem choque térmico.

Tampe e deixe em fogo alto até começar a chiar. Quando começar a apitar, abaixe o fogo e deixe na pressão por 10 minutos.

Desligue e espere a pressão sair normalmente, sem forçar. Abra a panela e com a ajuda de um pegador, retire as bananas e vá retirando as polpas.

Coloque as polpas em um liquidificador ou processador e bata com um pouco de água, sem colocar água demais.

Não deixe esfriar, bata a polpa quente até formar uma pasta bem espessa, a biomassa.

Guarde em porções pequenas, cubos para sucos e 1/2 xícara e 1 xícara para pratos culinários.

Fonte: Greenme, Gazeta do Povo

Revista Ecos da Paz

Viver em harmonia é possível quando abrimos o coração e a mente para empatia e o amor.

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