Desde a concepção, o pai é tão responsável quanto a mãe na criação dos filhos. E este processo não é das tarefas mais fáceis. É tentativa e erros, afinal, ninguém vem com manual de instrução e ele tenta fazer o seu melhor.
Contudo, ao longo das décadas, o comportamento da figura paterna foi se modificando, principalmente quando a mãe teve que sair para trabalhar pra ajudar nas despesas da casa.
Teve que aprender na marra a trocar fraldas, executar as tarefas domésticas, participar mais da vida escolar das crianças, e com isso, ganhou mais uma estrelinha de super-herói aos olhos dos filhos.
Nem todas as culturas adotaram a figura do pai moderno e mais participativo, ainda há muito a ser conquistado.
Nesta seleção, a Revista Ecos da Paz, apresenta 14 filmes para se divertir com aquele que ajudou na formação do ser que somos hoje. E aí, vamos maratonar?
Paternidade
Kevin Hart interpreta Matt, um viúvo que decide criar sozinho sua filha Maddy. Apesar da tristeza com a morte prematura da esposa, ele não desiste em dar o melhor para sua pequena.
Dirigida por Paul Weitz, esta história mistura na medida certa o drama e a comédia mostrando as dificuldades de um pai de primeira viagem em lidar com as questões práticas da vida. O filme é de 2021 e está na plataforma Netflix.
Meu pai
Um homem idoso recusa toda a ajuda de sua filha à medida que envelhece. Ela está se mudando para Paris e precisa garantir os cuidados dele enquanto estiver fora, buscando encontrar alguém para cuidar do pai.
Ao tentar entender suas mudanças, ele começa a duvidar de seus entes queridos, de sua própria mente e até mesmo da estrutura da realidade.
Sob a direção de Florian Zeller, o filme foi lançado em 2021 e é uma adaptação de uma peça teatral homônima e traz nos papéis principais Anthony Hopkins e Olivia Coleman.
Milagre na cela 7
Esta produção turca de 2019, dirigida por Mehmet Ada Öztekin, conta a história de um homem com deficiência intelectual que é separado de sua filha por ser acusado de um crime que não cometeu.
Ele precisa provar sua inocência ao ser preso pela morte da filha de um comandante. Ele passa a contar com a ajuda de seus companheiros de cela e também de quem está do outro lado das grades, a sua filha.
Hair love
Este curta-metragem encantador e divertido apresenta as desventuras de um pai tentando fazer um penteado estiloso em sua filha.
O filme foi dirigido por Matthew A. Cherry, Everett Downing Jr., Bruce W. Smith e recebeu o Oscar de melhor animação em 2020.
À procura da felicidade
Will Smith interpreta a história de Chris Garner, um vendedor de São Francisco que vive no limite da linha da pobreza. Abandonado pela mulher, interpretada por Thandie Newton, Chris deve criar sozinho o filho deles de 5 anos, Christopher, vivido por Jaden Smith, filho de Will na vida real.
Neste drama dirigido por Gabrielle Muccino, a determinação de Chris e o amor por seu filho serão os combustíveis para ele dar a volta por cima.
A produção tem algumas curiosidades como a contratação de moradores de rua como figurantes e a participação numa ponta do verdadeiro Chris Gardner e seu filho.
A vida é Bela
Durante a Segunda Guerra Mundial na Itália, o judeu Guido (Roberto Benigni) e seu filho Giosué são levados para um campo de concentração nazista.
Afastado da mulher, ele tem que usar sua imaginação para fazer o menino acreditar que estão participando de uma grande brincadeira, com o intuito de protegê-lo do terror e da violência que os cercam.
Além de atuar, Roberto Begnini escreveu e dirigiu o filme. A produção de 1999 ganhou três Oscars: melhor ator, melhor trilha sonora original e melhor filme estrangeiro.
Os incríveis 2
Quando Helena Pêra é chamada para voltar a lutar contra o crime como a super-heroína Mulher-Elástica, cabe ao seu marido, Roberto, a tarefa de cuidar das crianças, especialmente o bebê Zezé.
O que ele não esperava era que o caçula da família também tivesse superpoderes, que surgem sem qualquer controle.
Este longa de animação de 2018 foi dirigido por Brad Bird, o mesmo diretor de “Ratatouille” e “Os Incríveis”.
Procurando Nemo
Marlin perdeu sua esposa e filhotes nos recifes de coral, só sobrou Nemo, que ele cria com todo o cuidado do mundo, mas o pequeno acaba exagerando durante uma discussão e acaba sendo capturado por um mergulhador.
Agora, o pai super protetor precisa entrar em ação e parte numa busca incansável pelo mar aberto, na esperança de encontrá-lo. No meio do caminho, ele acaba conhecendo a atrapalhada Dory e, juntos, a dupla vai viver uma incrível aventura.
A animação é de 2003 e dirigida por Andrew Staton e Lee Unkrich.
A beira do caminho
Após passar toda uma vida junto de sua mãe em uma comunidade hippie, a jovem Vicenza, interpretada por Maísa Silva, completa 18 anos e aproveita a maioridade para tentar realizar um de seus grandes sonhos: conhecer o pai.
Ela, então, abandona a comunidade e parte em uma jornada para tentar encontrá-lo e viverá um drama surpreendente e cheio de afeto.
A direção é de Cris D´amato e o roteiro é da escritora Thalita Rebouças.
O príncipe esquecido
Nesta produção francesa, Omar Sy interpreta Djibi, um pai solteiro cujo mundo gira em torno de sua filha, Sofia. Desde que ela era pequena, toda noite ele lhe conta histórias fantasiosas antes de dormir, em que ele estrela como o heróico Príncipe Encantado.
Porém, conforme Sofia se aproxima da adolescência, ela passa a criar suas próprias histórias, sem a presença do pai, e Djibi precisa descobrir como se manter o herói de sua filha tanto no mundo real quanto no imaginário.
Uma lição de amor
Neste filme dirigido por Jessie Nelson, Sean Penn interpreta Sam Dawson. Um homem com deficiência mental que cria sua filha Lucy, vivido por Dakota Fanning, com uma grande ajuda de seus amigos.
Entretanto, assim que ela completa 7 anos, Lucy começa a ultrapassar intelectualmente seu pai, e esta situação chama a atenção de uma assistente social que quer interná-la em um orfanato.
A partir de então Sam enfrenta um caso quase impossível de ser vencido por ele, contando para isso com a ajuda da advogada Rita Harrison, interpretada porMichelle Pfeiffer, que aceita o caso como um desafio com seus colegas de profissão.
Querido menino
David Sheff, interpretado por Steve Carell, é um conceituado jornalista e escritor que vive com a segunda esposa e os filhos. O filho mais velho, Nic Sheff, vivido por Timothée Chalamet, é viciado em metanfetamina e abala completamente a rotina da família.
David tenta entender o que acontece com o filho, que teve uma infância de carinho e suporte, ao mesmo tempo em que estuda a droga e sua dependência. Nic, por sua vez, passa por diversos ciclos da vida de um dependente químico, lutando para se recuperar. A direção do longa é de Felix Van Groeningen.
Gonzaga, de pai para filho
Decidido a mudar seu destino, Gonzaga sai de casa jovem e segue para cidade grande em busca de novos horizontes e para apagar uma tristeza amorosa. Lá, ele conhece uma bela mulher, Odaléia, vivida por Nanda Costa, por quem se encanta.
Após o nascimento do filho e complicações de saúde da esposa, ele decide voltar para a estrada para garantir os estudos e um futuro melhor para o herdeiro. Para isso, deixa o pequeno aos cuidados de amigos no Rio de Janeiro e sai pelo Brasil afora. Só não imaginava que essa distância entre eles faria crescer uma complicada relação.
Baseada em conversas realizadas entre pai e filho, o diretor Breno Silveira revela a história de dois ícones da música brasileira: o cantor e sanfoneiro Luiz Gonzaga, também conhecido como O Rei do Baião, e de seu filho, popularmente chamado de Gonzaguinha.
Fonte: Adoro Cinema