“A gente é criada para ser assim, mas temos que mudar. Precisamos ser criadas para a liberdade. O mundo é grande demais para não sermos quem a gente é.” – Elza Soares.
As mulheres no início do século 20 foram a semente do feminismo de hoje. Lutaram pelo direito de votar, por melhores condições de trabalho e um século depois, a briga está longe de acabar.
A década de 80 foi um marco para o movimento feminista brasileiro. Vários grupos feministas foram formados e durante a Constituinte de 1988, eles foram importantes para pressionar e conquistar direitos.
Apesar da participação das mulheres na política ter aumentado, no mercado de trabalho elas ainda ganham menos que o homem, mesmo ocupando a mesma posição, e ainda tem a jornada doméstica.
Com o “home-office” entrando de sola na vida das famílias do mundo inteiro, algumas coisas trouxeram qualidade de vida como: não precisar se deslocar para trabalhar e poder dar mais atenção aos filhos menores.
Em compensação … haja fôlego para uma jornada tripla!
Quebrando padrões
Foi-se o tempo do estereotipo das vovós na cadeira de balanço fazendo tricô. Elas agora usam celular, viajam com as amigas, vão para universidade e até se tornam empresárias.
As mulheres com mais de 50 estão descobrindo e curtindo as vantagens da idade: filhos criados, muitas são solteiras e/ou viúvas e se veem desimpedidas para fazerem o que quiserem.
Tem mais tempo para cuidar do seu corpo e investir em si mesmas seja através das técnicas de autoconhecimento ou voltar a estudar. Não é incomum se deparar com relatos de mulheres que só puderam voltar à escola após terem se separado ou enviuvado.
De acordo com os índices de escolaridade, as mulheres estão à frente dos homens. Elas estão descobrindo seu poder a cada dia seja na área profissional ou pessoal.
Segundo dados do IBGE, a expectativa de vida dos brasileiros aumentou para 74 anos e esta é a camada da população que mais cresce. Sendo assim, nada mais estimulante que ter novos projetos de vida.
Estudos do Sebrae revelam que mais de 650 mil idosos se tornaram empreendedores e muitos enveredaram para negócios digitais. Ainda segundo o estudo, os idosos têm menos medo de arriscar e estão muito mais preocupados com sua realização pessoal.
Fonte: Innoni